A Escola da Natureza, localizada no Parque da Cidade, recebeu nesse sábado, 29/6, atividade realizada pela Administração do Plano Piloto para promover a gestão participativa e dialogar sobre práticas sustentáveis com a comunidade da Região Administrativa I (RA-I).
Lideranças comunitárias, integrantes de prefeituras e moradores em geral puderam conversar e tirar suas dúvidas sobre o programa Adote uma Praça, coleta seletiva, Agenda 2030 e agricultura urbana.
“A Escola da Natureza é a única escola pública voltada especificamente para a educação ambiental no Brasil”, disse Renata Potolski Lafetá, diretora da escola, ao dar as boas-vindas aos servidores da Administração, órgãos parceiros e convidados do evento.
A administradora, Ilka Teodoro falou sobre a importância desse momento de aproximação com a sociedade civil, principalmente para discutir pautas da sustentabilidade que, segundo ela, “são tão caras à humanidade”.
Adote uma praça
Roberto Vanderlei de Andrade, Secretário-Adjunto da Secretaria de Projetos Especiais (SEPE) representou o Secretário Everardo Gueiros no evento e disse que “a iniciativa aproxima o governo da população e atrai as pessoas para a consciência cidadã”, disse. A SEPE foi convidada pela Administração para apresentar o programa “Adote uma Praça” criado para possibilitar parceria entre iniciativa privada e população, para revitalizar espaços públicos no DF.
Priscila Alves, chefe de gabinete, e Milena Carvello, assessora especial da SEPES explicaram o procedimento para formalização do termo de cooperação do programa e tiraram dúvidas dos moradores a respeito do Decreto nº 39.690, que regulamenta o Adote uma Praça. “O objetivo do programa é justamente desburocratizar o processo de adoção, que já existia de forma desorganizada, e por isso reformulamos o decreto para facilitar a adesão”, disse Priscila.
De acordo com o decreto, a pessoa física ou jurídica que firmar termo de cooperação recebe o certificado de cooperação com o Programa Adote uma Praça, emitido pela Administração Regional e pode instalar placas com mensagens indicativas de cooperação. A instalação dessas placas devem respeitar as regras dispostas no decreto regulamentador.
Agenda 2030
Entender que as políticas públicas acontecem no território com o envolvimento das pessoas que compõem esse território foi o entendimento apresentado por Claudia de Souza Martins, da Assessoria de Gestão Estratégica da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que mostrou à comunidade do Plano Piloto como os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) podem ser adotados no âmbito da comunidade.
“Apesar de a Agenda 2030 ser um plano de ação global, a meta só poderá ser atingida se as ações forem desenvolvidas nas regiões com as dimensões do desenvolvimento sustentável no âmbito econômico, social e ambiental”, disse.
A administradora Ilka Teodoro reafirmou o compromisso da Administração do Plano Piloto em adotar os ODS e a Agenda 2030, ao alinhar seus projetos e ações por meio do roteiro para localização dos ODS a nível regional.
Agricultura Urbana
O engenheiro agrônomo, Rogério Lucio Vianna Junior, da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF), explicou o procedimento para criação de hortas comunitárias ou coletivas.
“O interessado deve identificar o proprietário do local, no caso de área pública deve solicitar autorização da Administração Regional e depois formalizar o pedido para criação de horta na Secretaria de Agricultura”, disse. Rogério contou que, depois da horta ser devidamente formalizada, a Emater oferece orientação técnica e insumos na forma de adubos, sementes e ferramentas para produção agroecológica de hortaliças no espaço urbano.
Coleta Seletiva
“O importante é repensar o consumo”, disse Andrea Portugal do Serviço de Limpeza Urbana (SLU-DF). Segundo Andrea, além de pensar em ações para a cidade como um todo, as pessoas precisam refletir individualmente sobre qual é a sua produção de resíduos e como contribuir com a separação desses resíduos em casa.
Rachel Andrade e Rosemary Lacerda, prefeita e vice-prefeita da 113 Sul, que implantaram a coleta seletiva na quadra em abril de 2018, disseram que a comunidade precisa assumir o papel de corresponsabilidade na preservação do meio ambiente. “Nós temos que fazer a coleta seletiva em casa”, defenderam.
“Precisamos entender o resíduo como fonte de renda, que compõe a chamada economia circular, e contribui com o desenvolvimento social”, disse a administradora, Ilka Teodoro.
Wanda Marques Araújo, da Coordenação de Desenvolvimento da RA-I, que organizou o evento com a colaboração da equipe, considerou que as discussões foram bem proveitosas e possibilitaram a reflexão coletiva sobre sustentabilidade.
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Por Ramíla Moura/ ASCOM da Administração do Plano Piloto
Fotos: Emanuelle Sena/ASCOM da Administração do Plano Piloto
Administração Regional do Plano Piloto
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